“Jaminet assumiu a responsabilidade por tudo o que lhe foi imposto”, um ano após o deslize do seu jogador, o presidente do RCT faz um balanço

Em 7 de julho de 2024, o planeta Toulon foi atingido por um terremoto de magnitude 9. Melvyn Jaminet, então em turnê com o French XV na Argentina, publicou um vídeo no qual fazia comentários racistas.
Ele apagou a última parte alguns minutos depois, mas o estrago já estava feito. Bernard Lemaître relata: "Eu tinha acabado de chegar ao meu local de férias na Bretanha quando Florian Grill [presidente da FFR] me ligou às 21h30, e me contou o que tinha acontecido. Desde aquele momento, sempre tive a mesma sensação: Melvyn fez algo estúpido, algo louco, e eu sei que ele pode ter excessos que o fazem perder o controle e fazer ou dizer qualquer coisa. Só que desta vez, entre o contexto político e o fato de ter sido com a seleção nacional, teve uma ressonância particular. Mas eu conheço Melvyn e sei que ele não é racista. Foi isso que ele me confirmou quando me ligou uma hora depois."
"Eu queria manter minha confiança nele."Seguiu-se uma investigação interna e inúmeras discussões sobre como lidar com o assunto. O jogador deveria ser demitido? A suspensão foi a solução preferida.
Um ano depois, Bernard Lemaître afirma ter tomado a decisão certa.
"Eu queria manter minha confiança nele. Ele foi suspenso, tomou medidas sociais e nós lutamos. Hoje, estamos felizes que o caso Jaminet tenha ficado para trás. Ele aceitou tudo o que lhe foi imposto e recuperou toda a sua força."
Var-Matin